Condômino Terra Nova
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Sobre a citação feita sobre a minha administração no comunicado de 28/03/2017

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Mensagem por Roberto 454 Qua Mar 29, 2017 1:36 pm

Recebemos (como provavelmente todos os condôminos),  à noite, por volta das 17h30min e entregue pelos nossos funcionários, um folheto de 3 páginas nos colocando a par das das realizações da atual gestão e suas reclamações nos três anos da sua vigência.

NA MINHA OPINIÃO:

Primeiro que, fazer manutenção de condomínio não é virtude, não passa de obrigação para qualquer síndico.
Fazer também melhorias, faz-se quando pode, desde que sejam necessárias e desde que tenha-se previsão e caixa para isso.

I -AUTOMAÇÃO DA PORTARIA

Quanto a automação da portaria, aprovada em assembleia, na minha opinião foi uma melhoria desnecessária e infrutífera.
Eu não posso precisar o número exato, mas o antigo controle de acesso já estava pago e passou a funcionar com regularidade, pois a maioria dos condôminos tinham já o cartão de acesso. Antes não funcionava por dois motivos básicos:
1 - Travamento constante do totem de liberação que foi resolvido, porque o porteiro Ricardo da Paradigma (que fazia o serviço de portaria e ronda na época) descobriu que o referido travamento era resolvido bastando reativar pelo próprio computador que controlava o sistema, evitando assim chamar a Atec Ponto, empresa que forneceu o equipamento, para resolver (e cobrar muito) o problema. Essa mesma empresa não orientou a gestão que adquiriu o equipamento sobre como resolver e depois descobri no próprio site da empresa fornecedora desses equipamentos, essas instruções:

http://brazil.mcu.com.br/produtos/M1515/mu/M.C.U%20Software%20controle%20de%20acesso.pdf

2 - Perda do hábito do uso dos cartões. O equipamento foi adquirido junto com a entrega de dois cartões de acesso gratuitos. O problema é que esses cartões de acesso estavam vinculados ao preenchimento de uma ficha cadastral para atualização de dados (posteriormente feito completamente pela Paradigma na minha gestão). Isso criou dificuldades para o condômino que:

1 - tinha que estacionar seu veículo próximo a portaria (ou sair da sua residência e ir até lá)
2 - solicitar o cartão, quando ele recebia a ficha de cadastro e tinha que preenchê-la em casa, pois essa ficha requeria dados pessoais, inclusive documentos, de todos que moravam na sua casa ou trabalhassem nela.
3 - voltar à portaria e entregar essa ficha preenchida.
4 - Voltar à portaria (na "incerta") para verificar se os cartões já haviam chegado.
5 - Demora na entrega do cartão porque o escritório Mauá não tinha uma pasta espelho com a relação de moradores que já haviam recebido ou não os cartões. Como alguns cartões eram de reposição e eram cobrados do condômino, o documento de entrega do cartão ficava na pasta do mês que era cobrado, dificultando assim a conferência de quantos cartões já haviam sido ou não entregues: era necessário procurar em todas as pastas desde a aquisição do equipamento (sic!).
6 - Esse equipamento foi adquirido na época em que a SPSP fazia o serviço de portaria e na sua passagem pelo condomínio foram registradas somente na minha gestão, desaparecimento de três talões de cheques e dois celulares em que o próprio supervisor da SPSP reconheceu ser de responsabilidade da sua equipe e ainda tendo que pagar do seu próprio bolso metade do valor dos objetos perdidos. Quantos que confiaram entregar uma ficha com todos os seus dados pessoais para ficarem à vista de porteiros que mal conheciam ou não conheciam com o histórico de perda de documentos ou encomendas registradas? Como antes não havia cobrança de apresentação de cartões, optavam-se pela comodidade de dar um sinal de luz ou um cumprimento ao porteiro para que o mesmo abrisse o portão.
7 - Fragilidade dos cartões de acesso, que com o tempo, partiam-se ou danificavam-se com facilidade, o brigando ao morador a uma nova "maratona" para adquirir outro cartão.

SOLUÇÃO:  Nos horários de pico de entrada dos condôminos (serviço da Paradigma), durante vários dias fiz plantão na portaria, sendo que um ronda  ficava perguntando aos condôminos que adentravam ao condomínio se os mesmos já tinham seu cartão de acesso, orientando sobre a obrigatoriedade do seu uso e consequentemente facilitando naquele momento, a entrada do mesmo sem ter que abrir e fechar o portão para tal.
Caso o morador não tivesse o seu cartão, eu mesmo fornecia-lhe os necessários e fazia o cadastro do cartão no sistema, de imediato. Não durava mais que 5 minutos para isso. Se o condômino não sabia se era o segundo cartão (gratuito) ou o terceiro (que seria cobrado) eu os informava que se fosse o terceiro cartão que seria cobrado, o escritório faria essa verificação posteriormente e seria feita a cobrança.
Alguns, não se sabe qual o verdadeiro intuito, apresentavam um cartão de visita de dentro do veículo, burlando assim a segurança do condomínio e dificultando o posterior controle de acesso, pois sem o devido cartão era exigida a sua identificação pelo porteiro e criando casos sem necessidade.
A Atec Ponto, empresa responsável pela instalação do equipamento e que vendia os cartões sobressalentes, em apenas três meses, aumentou o preço desses cartões de R$ 5,00 para R$ 9,00.  Procurei então na rede outros fornecedores e encontrei um bem mais robusto (com três vezes a espessura do que a Atec Ponto fornecia) e com um corte que permitia usar o cartão como chaveiro ou como crachá e pelo preço de R$ 3,00 cada um.

O novo controle de acesso que foi adquirido, apelidado de sistema de clausura, não cobrou a obrigatoriedade de uso das "tags", fundamental na automação do sistema. Ficou à escolha de quem tinha interesse em adquirir ou não essa comodidade, com a ressalva de que, quem  não adquirisse a "tag" para o seu veículo, seria obrigado a adentrar com seu veículo pelo portão de visitantes, alegadamente tendo que se identificar junto ao porteiro e ainda ter que esperar na eventual fila dos visitantes que estariam se identificando na portaria.
Ocorre que:
1 - O horário de pico em que esses condôminos que não tinham a identificação no seu veículo ("tag") assim como a maioria dos outros que estariam adentrando ao condomínio, é um horário em que o maior volume de "visitas" seria de prestadores de serviço mas que também, nesse horário, não poderiam mais acessar ao condomínio.
2 - Com o passar do tempo e o porteiro já sabendo (reconhecendo) quem era o morador que estaria adentrando sem a "tag", já abria (e abre) a cancela e o portão, bastando um sinal de farol ou cumprimento, enquanto que os que adquiram sua “tag” ficam retidos na fila aguardando sua vez.
3 – Outro acomodamento para os que não adquiram as “tags”, no seu genuíno direito de acessar onde mora, é o de adentrarem até pelo portão de carga.
5 – Outra penalização para quem adquiriu sua “tag” é ter que esperar o porteiro que esteja atendendo um visitante, perceber que o veículo que parou no portão de saída, parou por não ter a identificação, restando a ele esperar o porteiro ou ficar aproximando o seu veículo para conseguir com que a sua identificação de "tag" abra o portão e ele possa liberar o “visitante” e poder sair.
No jargão popular, “demos com os burros n’água”.
6 – Se a Atec Ponto levava de uma semana a dez dias para fazer a manutenção dos totens que travavam, causando transtorno ao acesso, e que depois foi resolvido como exposto acima, a atual empresa tem um contrato de manutenção, como fora proposto e exigido, para evitar esse tipo de problema, mas atualmente estamos há mais de um mês com controle manual, mostrando assim que, apesar da antiga demora da Atec Ponto (que depois não precisaríamos mais) seria superior a empresa atual.

II - MÁQUINA DE ASPIRAR FOLHAS

Os motivos para a aquisição dessa máquina foram:
1 – Constante queixa do antigo zelador José Faustino (mediante a queixa de moradores sobre a demora das podas) , que a demora para a retirada da grama cortada devia-se a ter que fazer o serviço com vassouras de gramado, que trabalhavam razoavelmente sobre os gramados podados (e ainda tinham que ser complementadas com vassouras comuns) mas a demora era inevitável.
2 – Essa máquina aspira a grama e as sementes de ervas daninhas que hoje infestam o nosso condomínio.
3 – Essa máquina tem um dispositivo que tritura galhos e o objetivo era reduzir o volume do sansão do campo podado, reduzindo consequentemente o número de caçambas para esse fim.
4 – Quando mostrei em vídeo essa máquina trabalhando, o próprio zelador afirmou que com ela o serviço seria reduzido sensivelmente e com base nessas vantagens eu adquiri a máquina.

Defeitos

Se nem o dono  da loja que me vendeu a máquina, especialista em máquinas, e o mesmo que nos fornece os equipamentos de jardinagem, não sabia do problema de tração dessa máquina, como eu poderia saber? A máquina não podia andar de ré e a peça que controlava a tração era frágil, mas com esse problema que é solucionável, foi para ser consertada e a demora foi devido a dificuldade de se encontrar bronze grafitado para confecção do eixo das rodas e a acoplagem à essas rodas de catracas de bicicletas que resolveria o problema de ré.
A  alegação também de que essa máquina não serve ao condomínio, não procede. É óbvio que esse tipo de máquina não serve para subir em barrancos e também obviamente não foi comprada pra isso. A maior parte dos gramados do nosso condomínio são planos ou com inclinação favorável ao uso dessa máquina. Os barrancos evidentemente teriam que ser complementados com roçadeira, mas disso nós já sabíamos.

Parcelamento
Essa máquina custou aproximadamente R$ 3.600,00 e foi parcelada em cinco vezes. A gestão seguinte pagou apenas uma parcela de máquina.

Custo

Eu tive que demitir os dois jardineiros que tínhamos, pois estavam em atrito com o zelador e o faxineiro. Ficamos mais de dois meses sem esses funcionários.
Para fazer o serviço de poda dos gramados eu contratei o Diego, que era um ronda da Paradigma e que trabalhava no regime de 12 x 36 horas. Nos dias que ele folgava na Paradigma (três vezes por semana e alguns sábados) , com o auxilio dessa máquina ele fez esse serviço durante os dois meses que ficamos sem jardineiro, até a contratação do Uiliam e posteriormente do Alan.
Antes de contratar o Diego eu havia pedido à Andreia (da Paradigma) que nos presenteasse com a poda dos gramados como gratificação pela contratação da sua empresa. Além de demorar a mandar os funcionários para esse serviço, um que ela nos enviou trabalhou um dia e não apareceu mais. Mandou outro que trabalhou três dias e também desapareceu.
O Diego trabalhou como jardineiro aproximadamente 22 dias a um custo de R$ 45,00/dia. É só calcular os salários e seus encargos de dois jardineiros durante dois meses, deduzir o que pagamos ao Diego e verão que essa máquina, além de pagar-se sozinha deixou saldo positivo pelo seu preço.

III -FALTOU DIZER

Faltou dizer que o soprador de folhas, que reduziu mais ainda o tempo de faxina da poda, chegando a economizar um funcionário nesse serviço, fui eu quem comprou. Em face dessa economia de tempo, a gestão seguinte ainda contratou mais um funcionário.
Faltou dizer que na minha gestão eu dispensei o salário de síndico, trazendo uma economia nos dias de hoje para o condomínio, de aproximadamente R$ 9.400,00
Faltou dizer que a internet do escritório, o telefone do escritório, o computador (doado) o escritório funcionando, o almoxarifado organizado, o painel de ferramentas, as ferramentas e máquinas que viabilizaram muitos serviços simples para serem feitos pelos funcionários, foram adquiridos ou viabilizados na minha gestão.
Faltou dizer que a bomba do poço, que ela disse não ser adequada ao nosso poço e evitou ficarmos dias sem água esperando a aquisição e  a sua troca, foi adquirida e PAGA na minha gestão. A administração atual alegou que a bomba  não era a que precisava o poço mas, além de não me comunicar o ocorrido, quando da sua troca, para irmos atrás dos eventuais responsáveis, não apresentou  nota fiscal com a discriminação da mesma.
Essa nota tem que existir e tem como ser rastreada pois na filmagem que fiz do recebimento da mesma, aparece nitidamente o número da nota fiscal ( vídeo abaixo aos 20 segundos)



IV -PROCESSO

Eu também recorri, porque dados, informações que estavam dentro do meu HD inoperante, não me deixou tempo hábil para juntar o meu dossiê ao processo. Agora já está esperando a próxima audiência.

V - TAXA DE CONDOMÍNIO “CONGELADA”

Segundo os meus boletos de taxa condominial
2013
Janeiro  R$ 127,78
Fevereiro R$ 132,37
Março R$ 168,71
Abril R$ 179,23
Maio R$ 127,78
Junho à Outubro R$ 122,78
Novembro R$ 132,92
Dezembro/2013 à Junho/2014 R$ 4,00 (taxa de recomposição do fundo de reserva – síndico)
2014
Julho R$ 145,81
Agosto R$ 158,81
Setembro R$ 145,81
Outubro R$ 141,81
Novembro R$ 149,61
Dezembro R$ 149,61
2015
Janeiro à Abril R$ 158,59
Maio R$ 175,66
Junho à Agosto  R$ 158,79
Setembro R$ 162,18
Outubro à Dezembro R$ 158,79
2016
Janeiro R$ 162,13
Fevereiro R$ 158,79
Março R$ 168,84
Abril R$ 158,59
Maio R$ 158,59
Junho R$ 158,79 mais água
Agosto à Dezembro R$ 158,79 mais água
2017
DEZEMBRO À MARÇO R$ 171,66 MAIS A ÁGUA.

 VI - DAEM

“Item 5 – Conta de água num valor muito alto”

E bom lembrar que fui eu quem avisou a MC que o DAEM estava cobrando pelo esgoto da nossa caixa d’água, peso 4 ao invés de peso 1 e que é esse o valor da conta de água muito alta.
DENÚNCIAS
Ainda  insiste-se em dizer que o errado é o que deveria ser feito.
Até a gestão do Marcelo e parte da minha gestão, nós chegávamos a gastar R$ 950,00 com caçambas para a retirada da poda do sansão do campo. Quando o Michel chegou, deu a ideia de juntar a poda em bolsões (“bags”) e trouxe um fretista que cobrava R$ 200,00 para levar embora a poda. Justifica cometer crime ambiental em nome de uma economia de R$ 200,00 ?

Concluo reafirmando, que:

- Recebi a administração do condomínio tendo que esperar entrar no nosso caixa,  aproximadamente R$ 3.000,00 para pagarmos a conta de água e saí deixando um saldo de R$ 38.000,00
em apenas SEIS MESES DE ADMINISTRAÇÃO. NÃO TRÊS ANOS.
- Com a rescisão do contrato com a coletora de lixo, onde chegamos a pagar aproximadamente R$ 900,00 num único mês pelos inadimplentes, o condomínio deixou de pagar em taxa condominial R$ 80.640,00

Mais detalhes da minha administração:

https://condominoterranova.forumeiros.com/t155-prestacao-de-contas-de-conselheiro-fiscal-a-sindico[/b]
Roberto 454
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