Condômino Terra Nova
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PRESTAÇÃO DE CONTAS De conselheiro fiscal à síndico

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Mensagem por Roberto 454 Seg Abr 06, 2015 7:47 pm

COMO MORADOR

Fiz e distribuí três comunicados internos questionando aspectos da administração  e relatando o que ocorria nas assembleias onde o comparecimento de condôminos era ínfimo perto do número total de moradores e a maioria não sabia o que se passava, ou como eram realizadas as assembleias.  


COMO CONSELHEIRO FISCAL

Descobri diversos superfaturamentos como simples condômino e depois, como Conselheiro Fiscal:

1) Conserto dos interfones (num período) por R$ 35.000,00 e compra de 18 placas de 32 ramais a R$ 700,00 quando no mercado custava no máximo R$ 500,00 e foram compradas na loja da irmã do síndico.

2) Compra de 1.500 sacos de lixo de 100 l cada um apenas num mês.

3) Despesa por conta de limpeza, que saiu da casa dos R$ 400,00 e foi a R$ 2.900,00/mês .  

4) Descobri outro superfaturamento no conserto do portão de entrada a R$ 3.600,00 por três portões em que se  trocou três pares de roldana lisa por dentada ( R$ 60,00, preço de hoje para as roldanas dentadas e R$ 180,00 pelas correntes de bicicleta que substituíram os cabos de aço).

5) Descobri um superfaturamento do conserto do Portão de saída  com a troca dos braços de articulação por R$ 600,00, além de um serviço muito mal feito e feito por profissional aqui do condomínio, solicitado pelo próprio síndico.
Conheci outro serralheiro, quando síndico, que trocou os três pares de braços dos três portões e ainda colocou um varão para que os braços funcionassem juntos. Comunicaram-me que, além de estarem subdimensionados (para sempre dar problemas e ter manutenção antecipada) faltavam 10 kg de peso em cada portão, o que  também iria contribuir para manutenção antecipada. Preço do serviço para os três portões: R$ 900,00.

PRESTAÇÃO DE CONTAS De conselheiro fiscal à síndico Dsc00510

PRESTAÇÃO DE CONTAS De conselheiro fiscal à síndico Dsc00511

6) Descobri a retirada de poda de cerca viva à R$ 2.000,00 por caminhonete de um condômino, quando no máximo de necessidade com o uso de caçambas pagamos R$ 940,00.

7) Descobri que o jornalzinho que veiculava no condomínio, eram os condôminos quem pagavam, mas as receitas com propaganda que variavam de R$ 1.500,00 a R$ 2.000,00 não vinham para o condomínio, ficavam com a pessoa que fazia o jornal.

8 ) Fiz uma planilha lançando todas as despesas do ano de 2012 onde apresentei numa prestação de contas, mostrando onde os valores eram gastos mês a mês e a totalidade no ano e onde apareciam essas inconsistências.


COMO SÍNDICO

1) Demiti a faxineira de domingos e feriados que ganhava o equivalente a R$ 5.000,00 mês para facilitar a vida dos condôminos que usavam o salão e não o limpavam após a festa.
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2) Instituí uma taxa de limpeza, caso o condômino não quisesse limpar o salão e passei o serviço da faxineira demitida para o Bispo, que muitas vezes teve que repassar o serviço dela, pois a grelha da churrasqueira não era lavada corretamente.
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3) Encerrei o contrato com a coletora de lixo, pois a cada casa que era dada a posse, ela passava a receber dessa casa também, mesmo que a pessoa só viesse a morar depois de meses ou ano, não produzindo lixo nesse período. Além disso, pagávamos a coleta dos inadimplentes que num determinado mês chegou a mais ou menos R$ 900,00/mês. Economizamos assim R$ 2.500,00/mês. Isso representa uma economia/ano de R$ 30.000,00, já acumulado em  R$ 52.500,00  (abril/2015)
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4) Encerrei o contrato com a SPSP pois além de deixar muito a desejar com o serviço, estava cobrando além do contrato ( a Priscila quem descobriu isso) e fizemos ela pagar a diferença. Num mês, a SPSP cobrava o valor do contrato. No outro vinha um valor a mais. Pedindo esclarecimentos, a SPSP afirmou que era devido a um mês ter trinta dias e outro 31 dias. Só que depois de um determinado mês cobrou só um valor: o maior obviamente.
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5) Contratei a Clavi Prestadora de Servicos para os serviços de portaria com significativa economia em vista dos custos da SPSP. Contava, além das referências externas, com o zelo de ser uma empresa cujo dono mora no condomínio, além do corporativismo intrínsico de seus colegas. A posteriori eu iria pleitear a construção de uma base de visita em frente ao condomínio, o que atrairia a constante visita de policiais ao nosso condomínio.
Houve rejeição por parte de alguns moradores (que verifiquei serem uns dos que e que mais  receberam notificações e multas na gestão do sr. Jair Formigon, dono da Clavi, além de alguns dos principais serem infratores por ocuparem área de uso comum e outro, além disso, concretou a garagem). Ao todo, gastamos mais de três dias  a procura de documentos que provassem o que, esses que o rejeitaram, o acusavam de má gestão e não encontramos nada. Contou-se, além da minha procura por esses documentos,  com isso os préstimos da sra. Priscila Peloso, contadora, do sub-síndico Josias Arruda  e do próprio escritório Mauá. Nada encontramos. O sr. Jair Formigon, na sua gestão, recebeu um condomínio com as contas negativas e, apesar de contar com menos de 380 casas entregues, deixou ao sair, um fundo de reserva de mais de R$ 100.000,00 que as gestões posteriores se incumbiram de dizimar, mesmo com maior número de contribuintes. Devido às pressões que fizeram esses insatisfeitos com a minha decisão e para não prejudicar a minha adminstração, na eventualidade de manter seus serviços (e mesmo assim preferi manter) a Clavi preferiu declinar.
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5) Impus como condição para os novos contratos, a extinção do prazo de vigência, podendo assim encerrar o contrato à qualquer momento, em caso de insatisfação com o serviço. Os contratos eram realizados com dois anos de prazo e com aviso prévio, em caso de distrato, de 60 dias, ou seja, em caso de insatisfação com o serviço, estávamos presos a esse prazo.
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6) Impedi que os inadimplentes utilizassem o salão de festas, o que era frequente .
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7) Os juízes parcelavam a dívida dos inadimplentes em, no máximo, 7 vezes. A advogada,  no máximo em 12 vezes. Porém, como as despesas desses condôminos ficavam muito alta, depois de dois ou três meses, voltavam a ficar inadimplentes.
Orientei a advogada, a Dra. Carla, a negociar uma parcela de valor próximo ao da taxa mensal. Assim ficava mais fácil de pagar e para o caixa do condomínio era o mesmo que estar recebendo duas taxas num único mês. Esse procedimento fez baixar consideravelmente a inadimplência, embora algum tempo depois tenha voltado a subir novamente, mas a maioria com novos inadimplentes.
O próximo passo seria enviar ao SCPC os pagamentos não efetuados no prazo de 20 dias, mas as possíveis falhas de controle do escritório não me davam garantia para fazer isso embora, depois de ter saído, calculei que os que entrassem nessa condição poderiam ser comunicados do futuro procedimento e dessa forma ter certeza que a falta de pagamento seria verdadeira.
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8 ) Como os dois jardineiros pediram para ser mandados embora e eu os mandei, devido a atritos irremediáveis com os  outros dois funcionários, consegui aos poucos fazer o serviço de jardinagem com o Diego, um ronda da Paradigma que trabalhava à noite e na sua folga trabalhava para nós.
Ele deu conta do recado e saiu a um custo bem menor que um funcionário contratado. Um ajudou ao outro pois ele precisava de um rendimento extra (coincidente com o nascimento da sua filha) e nós precisávamos economizar.
Como o Diego estava substituindo a contento, mesmo que de forma precária e mais demorada, os jardineiros demitidos, soube através do José Carlos, supervisor da Paradigma na época, que alguém ligara para a Paradigma alegando que o Diego trabalhava durante o dia no condomínio e, à noite, não executava o serviço de ronda pois dormia por estar cansado. Era uma mentira!, mesmo assim Paradigma impediu o Diego de fazer serviços no condomínio. O José Carlos não revelou mas deixou transparecer que a pessoa que fez isso era a mesma que tentara comigo, conseguir um contrato de manutenção dos jardins do condomínio, contrato de coleta de lixo, mas que recusei devido constatação de que essa pessoa tem ficha policial.
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9 ) Comprei uma máquina para sugar folhas aprovada pelo Zé Faustino, o nosso zelador na época, e isso ajudou em muito o serviço do Diego. Só que a máquina apresentava um problema de tração. Mandei consertar mas saí antes dela ficar pronta e a demora do conserto era devido à adaptação que tinha que ser feita e exigia material difícil de encontrar no mercado (bronze grafitado para o eixo) pois o projeto da máquina, do jeito que estava projetada inviabilizava o uso de rolamentos. Ninguém poderia esperar umadeficiência dessas numa máquina produzida nos EEUU.
O Zé Faustino, queixava-se que o que mais demorava não era a roçagem e sim apanhar o material roçado e com uma máquina daquela conseguiria fazer umas 90 casas por dia. Mesmo que fosse 70% disso, já seria o suficiente para, em menos de duas semanas, fazer todo o serviço. A máquina tinha ainda um dispositivo acoplado que permitia triturar pequenos galhos, ideal para a poda das arvoretas em frente às residências, diminuindo consideravelmente o volume das podas e assim consumindo menos caçambas. Ela foi paga em 4 parcelas e no período que foi usada (mais de 2 meses) , saiu por menos  que os 4 salários  que seriam pagos aos dois jardineiros que foram demitidos e ainda teríamos esse patrimônio. Ela trabalhava por sucção e fora dos meses de roçagem, auxiliaria na limpeza do jardim próximo ao salão de festas sugando as flores das tulipeiras africanas que forram o chão após o florecimento e das folhas amareladas do sansão-do-campo na época de seca.
Abaixo um modelo similar da máquina, de marca diferente:



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10) Organizei o escritório do condomínio, que não tinha nem computador, nem arquivos funcionais, nenhum controle quantitativo de consumo de materiais, notificações, atas, mapas etc.
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11) Consegui um computador por doação para os serviços de escritório.( Obrigado Elaine Cristina Garcia Lima ), que viabilizou o uso da impressora e a emissão de convocações, comunicados internos, e notificações urgentes, sem a dependência do escritório que cobrava  R$ 0,10 por cópia.
PRESTAÇÃO DE CONTAS De conselheiro fiscal à síndico Limpez10


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12) Comprei o ferramental dos funcionários que só tinham uma enxada de misturar concreto para carpir, um enxadão, uma chibanca com cabo apodrecido, um serrote cego, um martelo sumido (depois achado), uma serra de metal que não esticava adequadamente obrigando o funcionário a usar a serra enrolada num papel ou pano para não machucar a mão, e uma furadeira com 4 brocas,(além das roçadeiras e segadeira).
Quando precisava-se de serviço de pedreiro, contratava-se um. Qualquer serviço de duas horas saía a +ou- R$ 200,00. Só porque não tínhamos ferramentas adequadas para serviços corriqueiros que poderiam ser feito pelos nossos funcionários.
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13) Comprei e abasteci uma maleta de primeiros socorros, pois os funcionários não tinham nem comprimidos para dor de cabeça e muito menos uma água oxigenada ou ataduras em caso primeiros socorros de algum ferimento.
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14) Instalei prateiras no escritório, para documentos (pastas) e apetrechos de manutenção.
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15) Reativei os pisca-alerta da moto.
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16)  Fechei, de imediato, um buraco no muro de fundo de uma casa em reforma, abandonada  que provavelmente fora usada como esconderijo na época dos furtos ocorridos, dada a localização, a quantidade de sujeira e resquícios de uso de droga, além de ficar vizinha à parte mais vulnerável da rua.  

PRESTAÇÃO DE CONTAS De conselheiro fiscal à síndico Limpez11

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17) Comprei caixas organizadoras para os  apetrechos de manutenção e fiz um painel de madeira onde pendurei cada ferramenta, cada máquina. As peças de reposição ou conserto como conexões, braçadeiras, parafusos, lâmpadas e miudezas em geral, ficavam em saquinhos de loja ou supermercados, embolados e muitas vezes comprava-se coisas que já tínhamos, porque não se achava a tal peça no meio da bagunça, fora o tempo que se perdia procurando por elas.
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18) Comprei a bomba reserva do nosso poço, pois na eventualidade de quebra, ficaríamos no mínimo 10 dias sem água nenhuma e não haveria carro pipa que conseguisse dar conta do nosso consumo, fora a conta que se pagaria por esses carros pipas.

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19) Comprei um soprador de folhas a pedido do zelador Michel.

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20) Foi ideia do Michel a utilização de sacolões à granel ("bags") para a retirada de poda da cerca e roçada dos gramados. O custo com caçambas reduziu-se a pouco mais de um terço do que gastávamos.
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21) Descobri um jeito de "consertar" o sistema de controle de entrada (dos portões). Era só reiniciar o programa. Antes cobravam R$ de 400,00 a 600,00 quase todo mês para, antes disfarçarem manutenção e fazer o mesmo serviço que não leva mais que 20 segundos, além de ter que esperar de 5 a 10 dias pois a manutenção era feita por um pessoal de Maringá que tinha que programar as visitas na região.
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22) Os cartões de proximidade, que custavam R$ 5,00, passaram para R$ 6,00 e em menos de 40 dias o preço pulou para R$ 9,00. Pesquisei e comprei os mesmos cartões por R$ 3,00 e do tipo Clamshell que eram 3 vezes mais grossos (bem mais duráveis) e ainda tinham um rasgo próprio para usá-lo como crachá, o que facilitava para os motociclistas.

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23) Desmanchei o talão de notificações utilizados pelos rondas e intercalei com as notificações feitas na época do Jair Formigon. Tinha condômino com quatro notificações e nenhuma multa e nem como verificar essas notificações, pois as mesmas, o escritório arquivava na pasta do mês corrente inviabilizando a verificação de histórico de notificação. Vários eram reincidentes.
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24) Comprei 2 nobreakes com possibilidade de adaptação para mais uma bateria estacionária e para serem utilizados na central de interfones em caso de queda de energia.
Fiz duas plataformas sobre rodízios para acomoda-los,  tornar mais segura a limpeza do piso onde ficam e a sua conservação/segurança .
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25) Fiz, sem custo para o condomínio, 2 porta-chaves, um na portaria e cópia no escritório do síndico pois não haviam várias cópias de chaves e algumas nem tinham identificação.
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26) Fiz, sem custo para o condomínio, e instalei um tampo balcão na portaria, pois era costume de muitos condôminos entrarem lá, atrapalhando o serviço e pondo em risco a segurança de correspondências e encomendas de triste histórico.
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27) Determinei a obrigatoriedade de apresentação de RG na retirada de encomendas para evitar furtos como os que ocorreram.
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28) Instalei insulfilm nas janelas da portaria, retirei (eu mesmo) as grades que atrapalhavam a visão dos porteiros e reinstalei o expelho côncavo na janela ao lado do portão de saída.
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29) Instalei um alarme de presença sonoro ao lado do portão de saída para coibir o trânsito de pedestres e ciclistas que insistiam em entrar por esse portão, colocando em risco a si próprios. Não funcionou por muito tempo porque, mesmo depois de inúmeras regulagens,  qualquer movimento o disparava. Mas devido ao escândalo que fazia. Muitos, pegos nesse alarme, deixaram de passar por ali.  
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30) Instalei o primeiro ponto de luz no parquinho próximo ao campo.
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31) Determinei ao escritório passar todos os investimentos para uma conta poupança para sabermos exatamente o que estaríamos acumulando.
Mesmo assim, mais ou menos um mês após, apareceram R$ 5.000,00 de uma conta que haviam "se esquecido" de transferir para essa conta de poupança.
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32) Desentupi os dutos de fios que estavam com concreto por cima (serviço Rodobens) , para passar a fiação de telefone do escritório, pois queriam instalar o telefone com fio via aérea (gato).



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33) Instalei a internet para uso do escritório e com alcance para o salão de festas e parquinho contíguo
ao salão de festas.

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34) Instalei um telefone na portaria por um custo de R$ 19,00/mês para eventuais problemas com os interfones ou na falta desse na casa do condômino.
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35) Mandei consertar o mecanismo dos três portões da portaria que estavam subdimensionados provocando esforço nos motores, consequentemente reduzindo o tempo de manutenção normal e desbalanceados 10 kg em cada portão com o mesmo efeito.
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36) Consertei, eu mesmo, a regulagem das cancelas que estavam gradativamente ficando abaixo do nível (pendendo para baixo) . Ao consertar, percebi sinais de provável sabotagem, pois não havia meio dos parafusos de regulagem girarem sozinhos, apenas com o movimento de sobe e desce. Percebi depois que vários funcionários da empresa da portaria, eram hávidos em indicar pessoas ou empresas para manutenção visando comissão por essa indicação.
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37) Descobri uma sabotagem na cancela do portão de carga. De um dia para o outro essa cancela descia mas não conseguia mais subir. Por mera curiosidade acabei  descobrindo que haviam soltado uma das duas molas que a auxiliam na subida e não havia meio dela se soltar sozinha.
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38) Mudei de fornecedor de combustível que ficava há mais de 2 km do condomínio.
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39) Coloquei as primeiras lombadas chanfradas nas entradas da portaria, para reduzir a velocidade dos mais apressados e eventuais penetras.



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40) Comprei um par de intercomunicadores , um para o zelador e outro para o síndico. Antes a SPSP dizia que não era adequado, mas quando a Paradigma entrou, usaram o mesmo tipo de intercomunicador.

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41) Construí e instalei o medidor externo de volume da caixa d’água pois quando o DAEM deixava de fornecer, o controle era feito várias vezes ao dia tendo-se que subir ao primeiro estágio para verificar o nível da água.

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42) Instalei sensores de presença luminosos junto ao escritório e principalmente à casa da bomba para o alerta ser visto pelos porteiros de pessoas que "estacionavam" nos arredores e não podiam ser vistos e tmbém para quem fosse se servir da nossa água do poço cuja torneira ficava no cano ao lado da caixa d'água.



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43) Fiz comunicados internos, que eram distribuídos a todos os condôminos, tornando-os cientes das decisões de assembleia, situação de problemas  soluções adotadas pelo condomínio e relembrava parágrafos pertinentes da Convenção e/ou Regimento Interno.
vide: COMUNICADOS INTERNOS
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44) Institui a entrega do Regimento Interno e da Convenção do condomínio à todos porteiros, rondas e novos funcionários (da portaria) que vieram a trabalhar no condomínio para coloca-los cientes das nossas regras.
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45) Mantive um estoque de cópias do Regimento Interno junto com todos os comunicados internos já emitidos para que os novos moradores estivessem cientes das normas e da situação do condomínio.
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46) Cortei , impermeabilizei e ajustei as portas de madeira do salão que estavam “pegando” no chão,com sinais de início de desagregamento devido a umidade no serviço de limpeza do piso com água.
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47) Fiz este fórum (no momento bloqueado parcialmente) ordenando por categoria todos os assuntos de interesse do condomínio, com digitação de todas as atas de assembleia desde o começo do condomínio e tentei um diário do síndico para que todos acompanhassem o que estava sendo feito. Digitalizei também a Convenção e o Regimento Interno, nesse fórum , facilitando a procura por assunto através da tecla F³: basta digitar a palavra-chave que é indicado todos os assuntos procurados. Este fórum  é ordenado por Categoria e seus assuntos pertinentes, com mais fácil visualização, mais  fácil procura de matérias postadas e suas discussões. Este fórum não tem a intenção de substituir a página do Facebook que tem sua função imediata de comunicação, mas para os assuntos já discutidos,  que queiram retomar, fica muito difícil o retorno, pois essa página não tem classificação de assuntos  é muito demorado o acesso aos  assuntos antigos pendentes.  
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48) Mandei fazer um novo adesivo de identificação de nome para o condomínio para a frente do condomínio. Como não tínhamos mais o logotipo inicial para impressão, eu mesmo o desenhei.

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48) Instalei uma torneria ao lado da porta da lixeira, pois, todos os dias que o Bispo  tinha que lava-la, tinha também que carrega-la, que conectar a mangueira para mais de 20 metros de distância da lixeira devido a torneira mais próxima ser a do gramado enfrente ao parquinho do salão de festas. Tinha também que carrega-la para a conexão e depois guarda-la: 50m de mangueira. Com essa instalação, facilitou-se o serviço dele e economizamos utilizando apenas 10 metros da mesma e está sempre pronta para uso ao lado da porta.
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49) Viabilizei uma base para colocação de galões de água para os condôminos se abastecerem de água direto do nosso poço. Posteriormente, um condômino que pediu para não ser identificado, fez uma análise da nossa água e constatou que é de excelente qualidade.

PRESTAÇÃO DE CONTAS De conselheiro fiscal à síndico Anyyli10
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50) Recebi um condomínio faltando quase R$ 3.000,00 que não tínhamos para pagar a água e entreguei um condomínio com +ou- R$ 38.000,00 de saldo.

PRESTAÇÃO DE CONTAS De conselheiro fiscal à síndico Img00111
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51) Tentei encerrar o contrato com o escritório, que todo mês dava exemplos de incompetência, mas impediram.
A exemplo próprio, eu que era dispensado do pagamento da taxa de condomínio, mas pagava e reposição do fundo de reserva de aproximadamente R$ 7,00. Recebemos o boleto referente à março/2014 com o valor total da taxa.
  a) Minha esposa  foi fazer o pagamento e descobriu isso quando abriu o boleto no banco, não poderia fazer o pagamento;
  b) Pedi um novo boleto com o valor correto. Quando ela voltou a agência para pagar (loja Criativa) estavam     fora de sistema. Como ela fez isso no horário de almoço, não pode esperar;
  c) Noutro dia, quando voltou, o valor do boleto estava correto, mas o código de barras mostrava outro valor;
  d) Pedi outro boleto ao escritório Mauá e eu mesmo fui fazer o pagamento. Dessa vez o azar foi meu, estava fora do sistema de novo e perdi viagem.
  e) Noutro dia, quando voltei para pagar,  o problema  persistia: boleto com o valor correto e código de barras apontando outro valor.
  f)Como já tinha passado mais de 20 dias, pedi ao escritório Mauá para atualizar o valor do boleto e só assim consegui paga-lo.
 g) Já fez alguns meses que  recebi uma notificação para comparecer ao escritório da Dra. Carla. A sua secretária, por telefone, não revelou o conteúdo da notificação e disse que era mais conveniente comparecer ao seu escritório. Lá soube que tratava-se de falta de pagamento de taxa condominial. Disse à secretária que não tinha nenhum débito e citei o ocorrido acima. Quando fui verificar os nossos boletos descobri o problema e era exatamente o ocorrido acima. A tal taxa referia-se ao mês de março, mas o escritório colocou como fevereiro, ou seja, nós tínhamos dois boletos referentes à fevereiro, faltando o de março.
Conheço outros exemplos de condôminos que me relataram problemas semelhantes e outros piores. O problema do escritório é, no mínimo, estrutural.
Outra vez o Conselho Fiscal reclamou da demora do registro e de divulgação da ata de uma assembléia. O problema é que tive que devolver a mesma para correção por três vezes devido a erros de ortografia, concordância,  cacografia, ordem e sentido. Preferi, após o registro, eu mesmo tirar as cópias no escritório do condomínio, pois essas cópias são cobradas pelo  escritório Mauá. O Conselho Fiscal se antecipou e pediu para o escritório fazer o serviço referente a essa ata e a anterior, nos cobrando R$ 240,00 pelas 2.400 cópias, também fazendo com que o serviço no escritório se atrasasse que consequentemente provocou o atraso na entrega dos boletos da taxa condominial ficando o prazo muito próximo do vencimento.

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52) Num dos  comunicados internos que emiti, avisei que seria providencial que cada condômino adquirisse e instalasse uma caixa d'água, devido aos racionamentos constantes e que estavam se agravando.  
  
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53) Coloquei em votação 2 vezes  um novo poço, mas impediram a votação:
Uma condômina, cujo sobrinho dono de uma empresa que trabalha com poços artesianos, pediu para que eu o recebesse numa visita e verificar a possibilidade de furar um novo poço. Andando com ele pelo condomínio para avaliar qual seria o melhor local, ele me propôs, na eventualidade da sua contratação, o pagamento durante cinco meses de um valor igual ao que pagamos ao DAEM pela taxa mínima. Construído o poço e consequentemente dispensando-se a taxa mínima cobrada pelo DAEM, nós pagariamos esse valor de taxa como valor de prestação até totalizar o valor contratado. Eu já tinha um valor por metro de perfuração e comentei com ele que o preço de R$ 200.000,00 aproximadamente, estava "pesado" para o nosso orçamento. Nesse valor estava incluso também os dutos até a caixa d'água, haja vista que teríamos aproximadamente quatrocentos metros de dutos, pois a legislação exige essa distância como mínima de um poço ao outro. Como havia uma assembléia próxima, concordei que ele viesse fazer a sua explanação, proposta e também o avisei que se a ssembleia decidisse fazer o poço, teria que ser apresentado três orçamentos de empresas distintas, haveria concorrência.
Na assembleia, ao invés de se especular as viabilidades e garantias, questionaram e deram valor aos impecílhos. Ao final da discussão, ficou um ar de impossibilidade e a assembleia terminou sem votação.
Na assembleia seguinte, coloquei novamente em pauta essa questão mas, alegando-se que na anterior já havia sido votada a questão, deu-se por encerrada a pauta.
       
Isso nos dispensaria da taxa mensal mínima cobrada pelo DAEM de aproximadamente R$ 7.000,00 referentes aos 2.500 m³ que eles são obrigados a fornecer, mas não fornecem, porém cobram como se tivessem fornecido e nos livraria para sempre dos racionamentos que tivemos e iremos ter. Além do que, na eventual troca de uma das bombas que invariavelmente teremos que fazer, o racionamento seria mínimo, pois a do outro poço continuaria funcionando, ao contrário da situação atual, que ocorrendo (e dependendo da hora e dia que identificarmos o problema), ficaremos no minimo três dias sem água, nem para beber (exceto os que instalaram uma caixa d'água).

*
Tive duas ameaças de morte (uma pelo lixo que não foi recolhido e outra por exigir de uma empresa locadora a retirada de material de festa depositado nas nossas dependências e outra porque cobrei de uma empresa de artigos de festas, que retirasse seu material depositado ao lado do salão de festas um dia após o prazo pedido pela mesma para a sua retirada: o locatário cedeu a outro morador  material e não me avisou ), uma agressão por notificar propaganda de empresa em
fachada e um processo por mostrar o que faziam para desestabilizar a minha administração e prejudicar o serviço de portaria.

Recebi a administração do condomínio devendo R$ 2.745,00 que não tínhamos para pagar a água (tivemos que esperar 12 dias para entrada em caixa)  e deixei a administração com saldo de aproximadamente R$ 38.000,00 em pouco mais de seis meses


Última edição por Roberto 454 em Qua Mar 29, 2023 2:44 pm, editado 37 vez(es) (Motivo da edição : ue)
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PRESTAÇÃO DE CONTAS De conselheiro fiscal à síndico Empty Re: PRESTAÇÃO DE CONTAS De conselheiro fiscal à síndico

Mensagem por Roberto 454 Seg Out 10, 2016 2:52 pm

A contragosto da minha esposa que não quer mais que eu me exponha, a minha e a nossa vida particular, deixo registrado aqui, já que poucos visitam este fórum, o que descobri no final do ano passado através da minha irmã que tem algumas colegas de trabalho que moram neste condomínio.
Comentando com ela sobre a situação do condomínio naquela época, ela me recomendou que, se eu me candidatasse novamente (Deus me livre) que dessa vez cobrasse e cobrasse bem porque o "zum zum zum" aqui no condomínio, como soube através dessas colegas, é que "eu fiz a coisa tão bem feita que ninguém teria como descobrir como fiz", "por que alguém como eu que não tem renda, não trabalha, dispensa o salário e ainda aparece com um carro novo?".
Minha renda é mínima.
Eu vim para Marília para trabalhar no nosso sítio que só tem um barraco de 3,30 x 3,30 m onde estão minhas tralhas de agricultura, o resto é pasto do qual metade arrendo para o meu vizinho colocar suas as 5 vacas.
Outra renda é do meu antigo salão de marcenaria (concedido) cujo aluguel, além de ínfimo é difícil de alugar-se devido à ocupação da frente desse salão que é dividida como garagem, dificultando quem o alugue comercialmente. E por vezes, devido a isso,  já ficou mais de ano sem alugar. Fora os calotes com esse aluguel.
O trabalho no sítio é sazonal e precisa de investimento, que por mínimos necessários que sejam, dependem da espera de acúmulo desse arrendamento e do que sobra do aluguel usado para amenizar as dívidas adquiridas quando ele não existe.
Eu havia levado outro calote de outro arrendatário, não tinha como investir no sítio e a infestação de braquiária não poderia
ser combatida com o que eu tinha. Seria bom me instalar no sítio e daí a trinta dias começar a receber pelo serviço, mas não é assim. Da última vez, foram três meses de preparação até erradicar a braquiária infestante o suficiente para poder conduzir alguma cultura. Em seguida veio outro calote.
Naquela época,como não poderia  produzir no sítio, e o nosso carro, o Chevette 86  começou apresentar muitos problemas que consumiu as minhas reservas para aguentar até a primeira colheita que me desse algum rendimento e vendo nosso fundo de reserva indo embora, outros falando na necessidade de aumento da taxa condominial e como também não havia candidatos além de mim, fui aclamado síndico.
Quando saí da administração do condomínio, coincidiu-se com a época em que meu cunhado entrou em dificuldades financeiras com a sua empresa e estava tendo dificuldade também para pagar as duas cuidadoras da minha sogra (uma diurna e outra noturna) que além da idade carece de cuidados especiais devido à vários problemas de saúde, fora a queixa emocional de só poder ver a filha uma ou duas vezes por ano.    
A solução que encontramos foi trazê-la para morar conosco e isso eliminaria o pagamento de uma cuidadora.
Em 2012 meu cunhado adquiriu esse veículo para ficar a disposição de uma das cuidadoras em qualquer emergência e quando ela precisasse de consultas ou exames que, ao contrário daqui onde o hospital é relativamente perto, eram feitas no Hospital do Servidor Publico, no Ibirapuera, a horas de distância entre ir e vir. Sabendo das nossas dificuldades com transporte devido aos problemas constantes do nosso carro, meu cunhado o cedeu para nosso uso. O carro veio de estepe.
Triste é saber que também algumas pessoas consideradas amigas se prestaram (ou ainda se prestam) a fazer papel de sicofantas, falando sobre o que não sabem. Mas aprendi que faz parte.



Roberto 454
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